As Bradicardias são um tipo de arritmia em que o coração fica lento, ou seja, a menos de cinquenta batimentos por minuto (bpm). Isso pode acontecer em situações fisiológicas e ser considerado normal como, por exemplo, no sono. Mas se a Bradicardia costuma acontecer quando a pessoa está acordada e ativa, é importante verificar o que pode estar acontecendo.
O paciente com Bradicardia pode ser assintomático ou apresentar tonturas, sonolência, escurecimento visual, fraqueza e desmaios.
Quais são os tipos de Bradicardias?
As causas de Bradicardia são variadas e elas podem ser congênitas, quando a pessoa já nasce com ela ou idiopáticas. Para esta última, damos o nome de Bradicardia Fisiológica e ela costuma ser benigna. Existe também a Bradicardia do Atleta, que costuma acontecer após treinos muito intensos.
Quais doenças podem levar a Bradicardia?
Existem muitas doenças que podem apresentar a Bradicardia como um sintoma, como a Doença de Chagas, Hipertensão e doenças crônicas. Outras doenças como Hipotireoidismo, disautonomias ou Apnéia do Sono também podem ser causas.
Quando o tratamento é indicado?
O tratamento é indicado quando a pessoa apresenta sintomas associados a Bradicardia, ou quando ela gera disfunção e dilatação do coração. Antes do tratamento ser indicado é importante avaliar se o paciente está em uso de alguma medicação que pode, por exemplo, levar a lentificação do batimento cardíaco.
Também é importante averiguar se ele apresenta alguma doença reversível, como o próprio Hipotireoidismo ou a Apnéia do sono. Se nada disso justificar a Bradicardia e o paciente continuar com os sintomas, pode haver a indicação do implante de um marcapasso cardíaco definitivo.
Marcapasso Definitivo
O objetivo do marcapasso é estimular o coração, além de manter a sua frequência cardíaca acima dos cinquenta bpms. Ele é composto por um gerador que tem uma bateria dentro e, nele, são conectados cabos eletrodos no momento da cirurgia e que vão conduzir energia elétrica para estimular o coração.
O procedimento de implante é simples e não há necessidade de abrir o peito do paciente, ele é feito através da introdução em uma veia abaixo da clavícula e posicionado abaixo da pele. Após o implante é importante fazer o acompanhamento e funcionamento do aparelho com um médico especialista.
As restrições pós-implementação são poucas, e os pacientes que fazem uso desse tratamento sentem efeitos significativos quando ele é bem indicado.
Conheça os serviços do Dr. Leonardo Martins Pires
Mestre e Doutor em Cardiologia, o Dr. Leonardo Martins Pires é especializado em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva e é membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. O Dr. Leonardo também é diretor de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul e faz atendimento em quatro Hospitais na região de Porto Alegre. Clique aqui para conhecer os locais de atendimento e agendar uma consulta.
