A saúde do coração das mulheres vêm chamando atenção da comunidade médica de cardiologistas. Isto é, aumenta-se a preocupação devido o alto número de doenças cardiovasculares entre elas, quando comparado há 50 anos atrás.
No dia 08 de março foi comemorado o Dia Internacional das Mulheres, estas que são fortes, batalhadoras e que marcam na história pela incessante busca dos seus direitos e espaços no mercado de trabalho.
Essa busca vem cada vez mais ganhando força, e observa-se algumas consequências preocupantes pela comunidade médica com a saúde da mulher, principalmente a saúde cardiovascular. As mulheres estão sofrendo muito mais de doenças como ataque cardíaco, do que sofriam há 50 anos atrás. Rotinas cada vez mais estressantes, sobrecarregadas, obrigações ao dobro. E pela força ser uma das características predominantes delas, é possível notar que uma das doenças que mais levam a óbito, tende a se manifestar de forma mais silenciosa, como é o caso das doenças cardiovasculares que falaremos abaixo.
Qual a relação das doenças cardiovasculares com a saúde do coração das mulheres?
Não é novidade que as doenças que mais levam a óbito no mundo todo são relacionadas à saúde do coração, equivale a 31% de todas as mortes mundiais entre homens e mulheres. Porém, com o avanço da tecnologia e, principalmente, a inserção da mulher no mercado de trabalho, um movimento vem chamando atenção dos pesquisadores da cardiologia, o aumento de óbitos de mulheres causadas por ataque cardíaco.
O que é um ataque cardíaco?
Em resumo, o ataque cardíaco acontece quando um coágulo interrompe o fluxo sanguíneo impedindo a passagem de sangue para o coração, e causando a morte de células de determinada região do miocárdio.
E, por que, as mulheres de hoje estão sofrendo mais de ataque cardíaco?
Analisando como a mulher está desempenhando suas funções atuais, é possível notar que o movimento de inserção no mercado de trabalho duplicou a jornada diária de muitas mulheres, tendo em vista, que os homens ainda não adotaram na mesma proporção as tarefas domésticas, ou seja, mais trabalho, mais obrigações, e, consequentemente, uma qualidade de vida muito mais estressante.
Sabe-se que o estresse é uma das principais causas para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de uma rotina sedentária e má alimentação. E esses hábitos estão presentes cada vez mais entre as mulheres, além delas serem muito mais resistentes à dor e se queixar menos de sintomas.
Há estudos que apontam diferenças fisiológicas no corpo masculino e feminino que causam diferenças nos sintomas, por exemplo, os homens tendem a sentir uma forte dor no peito, que pode espalhar para os braços e peito, além de muito suor. Já em mulheres os sintomas podem ser mais discretos, como dor de estômago, cansaço excessivo e mal estar geral.
Assim, com sintomas mais leves, muitas deixam de procurar um cardiologista para verificar a saúde do coração e ter um acompanhamento de qualidade. E, como sempre ressaltamos, o diagnóstico precoce salva vidas.
E quadros de arritmias cardíacas?
Recentemente um caso chamou a atenção na internet, uma influenciadora famosa de 24 anos, Sarah Pôncio, estava dando uma entrevista quando confirmou que foi diagnosticada com arritmia cardíaca. Nesse caso, chamou atenção, principalmente por ser uma mulher jovem.
Por isso, é fundamental que mulheres busquem cuidar de suas rotinas alimentares, pratiquem atividades físicas, busquem um equilíbrio entre o cuidado pessoal e o profissional, e por fim, estejam atentas a quaisquer sinais de alteração em seus batimentos, suores excessivos, quadros de ansiedade.
Conheça os serviços do Dr. Leonardo Martins Pires
Mestre e Doutor em Cardiologia, o Dr. Leonardo Martins Pires é especializado em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva e é membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. O Dr. Leonardo também é diretor de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul e faz atendimento em quatro Hospitais na região de Porto Alegre. Clique aqui para conhecer os locais de atendimento e agendar uma consulta.
