Você já ouviu falar sobre arritmia emocional?

arritmia emocional

Emoções negativas, como raiva, estresse, depressão tem fortes ligações com os problemas de arritmia emocional cardíaca. A qualidade de vida, é um importante fator sobre os problemas cardiovasculares.

Por isso, no post de hoje, iremos falar um pouco mais sobre a influência das emoções no coração.

O que é arritmia emocional?

As emoções, principalmente as que são geradas de forma negativa, possuem grande valor para o mau funcionamento do coração. Sentimentos como, raiva, tristeza e ansiedade, podem causar batimentos erráticos, podendo acelerar ou diminuir o ritmo dos batimentos cardíacos, também conhecido como arritmia emocional.

Além disso, a inibição dos sentimentos, também podem ter grande fator de agregação ao funcionamento do coração a longo prazo, visto que, tentar “proibir” as emoções, requer grande esforço psicológico, o que costuma causar, como chamamos, de estresse cumulativo.

O estresse, é um dos principais causadores de problema de arritmias cardíacas na população, visto que, aumenta os níveis de catecolaminas, hormônio da adrenalina. A adrenalina no sangue, gera aumento da pressão arterial, gerando um ritmo acelerado ao coração.

O que é arritmia cardíaca?

As arritmias cardíacas são alterações na frequência de batimentos cardíacos. Quando mais rápidas, são chamadas de taquicardia e quando mais lentas chamadas de bradicardia.Além disso, arritmias cardíacas também podem ser consideradas pela irregularidade dos batimentos.

 Esse problema, pode acontecer independente da faixa etária ou sexo e tem como principais sintomas, a palpitação, tonturas e demaios.

Apesar da arritmia pode acontecer com qualquer tipo de pessoa, existem alguns fatores que podem aumentar o risco da doença, como por exemplo

  • Tabagismo;
  • Uso exagerado de álcool;
  • Sobrepeso e obesidade;
  • Distúrbios da tireóide;
  • Hipertensão;
  • Anemia;
  • Diabetes
  • Predisposição genética.

O quanto uma rotina estressante agrava um quadro de arritmia?

Já é comprovado que o estresse agrava os problemas no coração  e principalmente os quadros de arritmias cardíacas.

Uma rotina estressante, aumenta a produção de hormônios  como a adrenalina, que tem como principal função, aumentar os batimentos cardíacos e a pressão arterial. O aumento desse hormônio serve para o corpo interpretar a necessidade de estar se “preparando” para conseguir fugir de algum perigo.

Além disso, o pico de estresse também aumenta a produção do cortisol, que em casos de pessoas com histórico de problemas cardíacos, pode aumentar o risco de ataques cardíacos e até mesmo a morte.

O que fazer quando a arritmia ataca?

Para o controle das arritmias cardíacas, o  principal a ser feito é procurar o auxílio médico para descobrir qual a origem desse problema e tratá-lo de maneira correta. Visto que, normalmente é necessário o uso de medicamentos, mudança de rotina e até mesmo cirurgias.

Além disso, existem algumas maneiras de controlar os batimentos cardíacos no momento em que a arritmia ataca.

Nos casos de taquicardia, é necessário desacelerar o ritmo do coração, podendo ser feito:

  • Uso de compressas geladas no rosto;
  • Tossir com força em torno de umas 5 vezes;
  • Assoprar lentamente com a boca semi-aberta algumas vezes;
  • Respirar fundo lentamente algumas vezes;
  • Fazer contagem regressiva de maneira lenta e olhando para cima;
  • Se posicionar em pé e levar o tronco em direção às pernas;

Nos casos de bradicardia, não é necessário um controle específico para ele, pois geralmente o corpo acaba se adaptando a esta condição, porém, ainda é necessário o acompanhamento médico e em casos muito extremos, pode ser feita a instalação de um marca-passo para o controle dos batimentos.

Conheça os serviços do Dr. Leonardo Martins Pires

Mestre e Doutor em Cardiologia, o Dr. Leonardo Martins Pires é especializado em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva e é membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. O Dr. Leonardo também é diretor de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul e faz atendimento em quatro Hospitais na região de Porto Alegre. Clique aqui para conhecer os locais de atendimento e agendar uma consulta.

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