Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW)

Síndrome de Wolff-Parkinson-White

A síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é uma doença cardíaca que faz com que o coração bata rapidamente por um período de tempo. Doenças cardiovasculares são as principais causas que levam a óbito no mundo todo. Dessa forma, é fundamental buscar conhecimento sobre elas. 

O que é a síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW)?

A síndrome de WPW trata-se de uma doença cardíaca congênita, onde há uma via extra no sistema elétrico do coração, entre as câmaras superiores e inferiores. Essa via extra causa um batimento cardíaco acelerado, ou seja, taquicardia.

A síndrome de WPW é uma alteração cardíaca presente desde o nascimento, e é uma condição genética bastante rara. Além disso, ela não causa problemas cardíacos fatais, porém, é fundamental que tenha os cuidados necessários com o cardiologista responsável.

Raramente a síndrome de WPW pode ser fatal, isto é, levar à morte súbita de jovens e crianças, porém deve-se estar com a rotina de cuidados em dia com o cardiologista de confiança.

Quais são os sintomas da Síndrome de WPW?

Geralmente, o primeiro sintoma da síndrome de WPW é a frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto. Além disso, comumente, pode ser desencadeado a arritmia cardíaca acelerada, ou a taquicardia supraventricular.

A saber, a taquicardia supraventricular causa episódios de batimentos cardíacos rápidos e acelerados que começam e terminam abruptamente. Outra arritmia que pode ser desenvolvida é a fibrilação atrial, condição em que o ritmo do coração é muito rápido.

Assim, os principais sintomas que podem ocorrer são:

  • Dificuldade ao respirar
  • Dor no peito
  • Tonturas
  • Fadiga
  • Desmaios
  • Ansiedade

Um bebê pode apresentar algum sintoma?

Um bebê com a síndrome de WPW pode apresentar sintomas da doença, porém são diferentes dos sintomas apresentados nos adultos: 

  • Cor da pele pálida ou desbotada
  • Condição de cianose (o paciente que apresenta tal condição devido a má oxigenação do sangue, de forma que a pele pode ficar azulada ou acinzentada.)
  • Muita inquietação e irritação
  • Não se alimenta normalmente

E qual o momento de consultar um cardiologista?

A síndrome de WPW é uma doença com sintomas mais silenciosos já que outras atividades causam os principais sintomas, como é o caso dos batimentos cardíacos acelerados, onde a prática de exercício físico também afeta no ritmo cardíaco. Porém, há alguns sinais que devem ficar alerta e procurar ajuda de um especialista, tais como:

  • quando seus batimentos cardíacos não normalizam após 15 minutos;
  • quadros frequentes de desmaios;
  • dores no peito com duração maior de 15 minutos, podendo doer mandíbula, braços, costas.

Como é realizado o diagnóstico da síndrome?

O diagnóstico da síndrome de WPW é realizado através de um eletrocardiograma (ECG), teste que registra o ritmo cardíaco. Com a síndrome, o ECG registrará um padrão incomum no ritmo cardíaco, isto é, detectará os sinais elétricos que entram em “curto-circuito” devido a conexão elétrica extra do coração.

O que causa a síndrome de WPW?

Os estudos na área da cardiologia ainda não chegaram a uma conclusão sobre o que pode causar a síndrome de Wolff-Parkinson-White, o que se sabe até agora é que, essa conexão elétrica extra cresce durante o desenvolvimento do feto no útero. Poucos casos apresentam a mesma síndrome em mais membros da família.

Existe tratamento para a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A síndrome de WPW não apresenta riscos para o paciente desde que mantenha uma rotina de consultas regulares ao cardiologista. Além disso, há diversos casos em que a ablação por cateter, procedimento que destrói parte do coração que causa problemas no sistema elétrico, é eficaz para conter essa síndrome.

Ademais, é recomendado uma rotina saudável, com a prática de atividades físicas que deve ser recomendada pelo seu cardiologista.

Síndrome de Wolff-Parkinson-White

Conheça os serviços do Dr. Leonardo Martins Pires

Mestre e Doutor em Cardiologia, o Dr. Leonardo Martins Pires é especializado em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva e é membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. O Dr. Leonardo também é diretor de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul e faz atendimento em quatro Hospitais na região de Porto Alegre. Clique aqui para conhecer os locais de atendimento e agendar uma consulta.

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