O coração adulto bate, em média e em repouso, entre 50 e 100 vezes a cada minuto. Quando a medição fica abaixo destes 50, o paciente pode ser diagnosticado com Bradicardia, uma condição popularmente conhecida como “coração lento”.
Esta pode ser – e na grande maioria das vezes é, de fato, – um primeiro sinal que o corpo da pessoa dá para indicar que há algo errado no organismo. Os sintomas podem ser bem discretos, por isso é importante ficar atento!
Além disso, a fim de não comprometer a qualidade de vida do paciente, é preciso seguir as indicações de tratamento que, neste caso, são variadas. Acompanhe o artigo abaixo para entender mais sobre a Bradicardia.
O que acontece no corpo?
Como foi dito acima, quando o ritmo cardíaco fica abaixo de 50 batidas do coração por minuto, entende-se que a pessoa está em Bradicardia. Isso significa que o coração não está bombeando sangue rico em oxigênio o suficiente para o restante do corpo.
Isso pode ocorrer de maneira pontual e causar os sintomas a seguir:
- Tontura;
- Falta de ar;
- Fraqueza;
- Cansaço.
Quando os sintomas passam a ser mais graves, incluindo desmaios, diminuição da pressão, pele fria ou sensação de dor e ardência no peito, é preciso investigar mais a fundo junto a um médico especialista da área para entender o que está acontecendo.
Possíveis causas para o diagnóstico de Bradicardia
A identificação deste problema é compreensível entre atletas de ciclismo ou corrida, após refeições pesadas ou após a doação de sangue. Porém, quando passa a acontecer fora destes contextos e de forma repetitiva, é essencial entender o que está acontecendo.
Veja abaixo uma lista de possíveis condições que apresentam a Bradicardia como consequência ou então como principal sintoma:
- Hipotireoidismo: a diminuição do hormônio da Tireoide pode afetar o sistema e, como consequência, a frequência cardíaca;
- Doença de nó sinusal: caracterizada pela incapacidade do coração em manter a frequência cardíaca adequada em cada situação;
- Baixos nível de potássio ou cálcio no sangue: duas possibilidades de desequilíbrio que influenciam na frequência cardíaca, diminuindo-a.
- Meningite: a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal pode ter como consequência a diminuição dos batimentos;
- Apneia do sono: a interrupção momentânea ou respiração superficial durante o sono podem comprometer o fluxo cardíaco à longo prazo.
Em casos mais sérios:
Hipertensão intracraniana:
As alterações a nível cerebral “ecoam” na frequência cardíaca, é necessário ficar atento!
Tumor no sistema nervoso central:
Neste caso, a Bradicardia ocorre devido à pressão que está sendo exercida dentro do crânio.
Com o diagnóstico da Bradicardia e entendendo o que está causando a condição e a partir disso traçar o melhor caminho de tratamento.
Possibilidades de tratamento
A escolha da abordagem de tratamento está diretamente ligada ao que está causando a baixa frequência cardíaca. As formas de cuidados vão das mais simples, com a prescrição ou ajuste da dosagem de medicamentos para o coração, até às mais complexas, com a implementação de marca-passo, uma medida mais invasiva, mas necessária em alguns casos.
Conheça os serviços do Dr. Leonardo Martins Pires
Mestre e Doutor em Cardiologia, o Dr. Leonardo Martins Pires é especializado em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva e é membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. O Dr. Leonardo também é diretor de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul e faz atendimento em quatro Hospitais na região de Porto Alegre.
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